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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The World Is Flat: A Brief History of the Twenty-First Century
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 8535923934, 978-8535923933
Editora: Edição Econômica
Procurando analisar o século XXI de uma forma bem direta, este microbook é obra do premiado jornalista americano Thomas L. Friedman, e em seu cerne, tem as mais diferentes histórias e análises de questões cruciais para a civilização mundial. Nesta nova onda de globalização (a Globalização 3.0), devemos estar ainda mais conscientes do que acontece em todos os cantos do globo, e este microbook tem as informações.
O autor aqui é Thomas Friedman, um colunista e jornalista estadunidense, editorialista do Jornal The New York Times, e tendo escrito em sua carreira, diversas colunas, concentradas principalmente em relações internacionais. Estas, que são publicadas às quartas e sextas no jornal. Conheça mais detalhes do que este homem tem a lhe oferecer nos próximos 12 minutos.
Os ataques terroristas de 11 de setembro fizeram com que muitas pessoas ficassem preocupadas com a guerra ao terror e com a resposta americana ao terror. Por outro lado, essa "distração", foi tão grande, que muitos não notaram que a globalização entrou em uma nova fase. A globalização 3.0 chegou e é marcada pelo empoderamento das pessoas e não das organizações. Existiram três grande eras da globalização. A primeira, a globalização 1.0 (1492-1800), foi a era dos países que viram o mundo encolher de um tamanho grande para um tamanho médio. Quanto maior seu país, maiores as chances de que você se saísse bem em negócios internacionais. Muitas barreiras logísticas foram quebradas e os países começaram a negociar ativamente e de maneira agressiva. A segunda, a globalização 2.0 (1800-2000), foi iniciada pelas companhias multinacionais, aproveitando os custos de transporte de pessoas e mercadorias cada vez mais baixos. Essas companhias usaram ferrovias, navios e as telecomunicações para transportar mercadorias e informações de continente a continente, criando mercados globais. A globalização 2.0 encolheu o mundo de um tamanho médio para um tamanho pequeno. Ser bem-sucedido nessa era dependia de ser esperto o suficiente para levar vantagem a partir das oportunidades que surgiam através de colaborações. Finalmente, a globalização 3.0 (2000-atual) surgiu quando a internet e o e-commerce tornaram-se disponíveis no final dos anos 90. O mundo encolheu ainda mais, de um tamanho pequeno para um tamanho minúsculo. De repente, tornou-se possível e viável para as pessoas de um país colaborarem com as pessoas em outros países para criar valor agregado. Um mundo plano então emergiu e quase todo mundo pode acessar tudo. Como a Globalização 3.0 é guiada pelas pessoas, um grupo muito mais diverso delas consegue prosperar. As eras anteriores da globalização eram muito mais quadradas e influenciadas pelos países ocidentais, mas a globalização 3.0 é diferente. Indivíduos de todos os cantos do mundo avançam com a Globalização 3.0. Com isso, ela será muito mais digital e igualitária do que qualquer outra coisa já vista.
1. *A queda do mundo de Berlim em 1989:* A destruição do muro de Berlim em 9 de novembro de 1989 foi um ato altamente simbólico, representando que as economias de livre mercado eram o melhor caminho para o mundo. Como resultado do colapso do comunismo, vários países perceberam que precisavam da democracia se quisesse progredir.
Além disso, a desregulamentação parecia favorável e o controle burocrático se tornou algo a ser evitado a todo custo. Muitos países abriram suas economias para o mercado global. Ao mesmo tempo, algumas indústrias buscavam desenvolver e adotar padrões comuns que permitiriam que todos competissem em um mesmo nível. A União Europeia se formou e uma moeda única foi adotada para reduzir as dificuldades de fazer negócios entre os países na Europa.
2. *Quando a Netscape se tornou uma empresa de capital aberto em 1995:* Mesmo com a abertura da Internet ao público em 1991, o conceito da rede mundial de computadores (WWW) – um sistema para criar, organizar e vincular material digital – só ganhou tração comercial quando a Netscape se tornou uma empresa de capital aberto em 1995. Quando isso aconteceu, o mundo ficou ciente de que existiam ferramentas disponíveis, fáceis de instalar e usar, chamadas navegadores, em que qualquer pessoa poderia acessar a internet. O Netscape se tornou o primeiro aplicativo popular da era da Internet.
3. *Software de gestão de processos:* Os softwares de gestão de processos permitem que as pessoas em um escritório colaborem com pessoas em outro escritório na criação de qualquer material digital. Ele é baseado em uma infraestrutura de protocolos padronizados. Esses protocolos permitem que o computador converse com outros computadores via Internet, sem qualquer envolvimento humano. O software de gestão de processos acompanha sempre que uma pessoa envia documentos, imagens ou dados, de uma máquina para a outra.
O software de gestão de processos vai basicamente permitir que qualquer um, em qualquer lugar, faça negócios sem qualquer despesa de capital. O software de gestão de processos dá a qualquer um as ferramentas que apenas as grandes empresas tinham no passado.
4. *Softwares open source e Uploads de conteúdo para a internet:* Um software open source é aquele desenvolvido pela comunidade – em que não existe uma grande companhia no controle, mas o desenvolvimento e o design do novo software é realizado por uma comunidade de usuários que compartilham esforços sem custos ou cobranças. Para facilitar isso, essas pessoas fazem o upload de seus trabalhos em um site onde qualquer um pode acessar gratuitamente.
A disponibilização do conteúdo acontece de três maneiras comuns:
*Software desenvolvido pela comunidade* – O software é criado por um grupo de pessoas e disponibilizado gratuitamente para o mundo e, assim, qualquer um que quer fazer alguma coisa para melhorar este software pode alterá-lo e compartilhar com o mundo também.
*Conteúdo enviado pela comunidade* – como a Wikipédia, uma enciclopédia grátis online. Em vez de contratar escritores, o Wikipédia combina os esforços jornalísticos dos voluntários para desenvolver uma enciclopédia pesquisável e extremamente ampla.
*Notícias e comentários compartilhados pela comunidade* – Hoje, notícias e informações são abertas e fáceis de serem acessadas através de redes sociais, blogs, vídeos e podcasts. Ter um blog é como ter seu próprio caderno virtual pessoal, em que você pode escrever o que quiser sem ser censurado por ninguém. O podcast é uma versão multimídia do blog, em que as pessoas produzem seus próprios vídeos e áudios para compartilhar na rede mundial de computadores com milhões de pessoas.
5. *Terceirização:* Enviar empregos de um país para outro onde os salários são mais baixos sempre foi um tema controverso, o que faz com que o assunto receba muita publicidade negativa. Apesar disso, a terceirização está se tornando cada dia mais popular. O maior país beneficiado tem sido a Índia, onde existe um grande número de pessoas educadas e que falam inglês. Além disso, a Índia deu a sorte de estar no lugar certo e na hora certa. Quando o boom *pontocom* começou, muitos cabos de fibra ótica foram enviados para conectar a Índia com o resto do mundo. Com a queda das companhias *pontocom*, muitas das empresas de cabos faliram, significando que os custos para usar os cabos haviam caído para quase zero.
Como resultado disso, é comum que os departamentos de suporte aos clientes das empresas americanas estejam localizados na Índia. Todos esses serviços são realizados a um custo 5 vezes menor do que se o atendimento fosse feito nos Estados Unidos. Essa é uma diferença grande o suficiente para atrair a atenção de qualquer companhia que quer operar em um ambiente competitivo.
6. *Offshoring:* Consiste na realocação de processos de negócio de uma país para outro. *Offshoring* ocorre quando uma companhia leva uma de suas fábricas e muda toda sua operação para outro país, onde o produto pode ser produzido da mesma maneira, mas a custos menores. Atualmente, isso significa mover as instalações de produção para a China onde os impostos são mais baixos, a energia é subsidiada e os custos com saúde são menores.
A China aparece no horizonte como um gigante econômico. A empresa que faz *offshoring* se coloca dentro de um grande número de indústrias, oferecendo uma infraestrutura de negócios barata que gera enormes vantagens econômicas. No entanto, os chineses são muito empreendedores. Além destes contratos de fabricantes, os chineses desejam realizar tarefas que possuem maior valor agregado, como desenvolvimento tecnológico e criação de novas tecnologias. O país está se movendo em direção ao objetivo declarado de ser mundialmente reconhecido em diferentes indústrias.
Quanto à terceirização, uma vez que uma empresa em uma indústria começa a fazer *offshores* agressivos, os competidores são levados a seguir seu exemplo ou correrão o risco de serem marginalizados. De maneira similar, a competitividade da China, ao procurar por essas colaborações, deve ser copiada pelo Vietnã, Tailândia, Malásia e outros países em desenvolvimento, se desejarem construir economias fortes.
7. *Cadeias de suprimento como ferramentas de colaboração:* Quando uma companhia colabora com todos os envolvidos em sua cadeia de suprimentos, utilizando as normas comuns de comunicação, eficiências podem ser alcançadas e adicionam valor a todos os envolvidos, incluindo os clientes.
Cadeias de suprimentos globais são ferramentas poderosas para os negócios. Em termos práticos, quem possuir a cadeia de suprimentos mais eficiente, vencerá no nível de varejo, simplesmente porque terão os melhores produtos ao menor preço possível em todas as partes do mundo.
8. *Insourcing:* O *insourcing* ocorre quando uma companhia utiliza o conhecimento especializado de outra companhia sem que o cliente esteja ciente do que está acontecendo. Verifica-se o *insourcing* quando uma companhia com conhecimento especialista olha as operações internas de outro negócio para encontrar maneiras de introduzir eficiências e capacidades. Um grande exemplo é a UPS, a empresa de correios americana que desenvolveu um centro de reparo para os computadores Toshiba. Os clientes deixam seus laptops no centro da UPS pensando que a mesma irá enviar os computadores para a Toshiba e pegar quando o reparo acontecer; mas a própria UPS faz os reparos, enviando de volta ao cliente no dia seguinte e entregando a conta para a Toshiba. O cliente sequer sabe quem fez o reparo, mas recebe sua máquina consertada no dia seguinte.
Isso permite que os negócios pequenos forneçam a clientes em qualquer lugar do mundo, sem investirem grandes quantias em infraestrutura. *Insourcing* também introduz uma maior eficiência, porque as empresas não precisam lidar com as alfândegas ou com as empresas de entregas.
9. *In-forming:* In-forming é a habilidade que uma pessoa tem de formar sua cadeia de suprimentos personalizada, de informação, conhecimento e entretenimento. Você pode carregar um celular ou um assistente digital pessoal com acesso à internet, permitindo que procure no Google qualquer coisa que precisar saber. No in-forming, você se torna seu próprio pesquisador, editor e seletor de informação e conhecimento. Isso significa que você vai organizar sua cadeia de suprimentos personalizada de informação.
Empresas como o Google, Yahoo!, Amazon e até mesmo o TiVo estão construindo seus modelos de negócios inteiros em cima da ideia da criação da informação digital, pesquisável e entregável sob demanda. Eles estão descobrindo que, em vez de empurrar os produtos e serviços para o cliente, uma abordagem melhor é deixar que os clientes solicitem o que querem e recebam uma resposta rápida a essa solicitação.
10. *Tecnologias de amplificação ou esteróides:* Novas tecnologias que possuem um efeito de amplificar todas as formas de colaboração da globalização estão surgindo o tempo todo. Elas são chamadas metaforicamente de “esteróides”, porque aumentam os impactos dessas colaborações da mesma maneira que os fisiculturistas usam os esteróides para aumentar os efeitos dos exercícios.
Esses amplificadores estão dominando todas as formas de colaboração – terceirização, offshoring, uploading, cadeia de suprimentos, insourcing e in-forming – e fazendo com que cada uma delas seja possível de maneiras digitais, virtuais, móveis e personalizadas. Alguns dos esteróides chave são: computadores pessoais e portáteis que a cada dia contam com capacidades de processamento cada vez maiores; capacidades de armazenamento e conectividade; as mensagens instantânea e compartilhamento de arquivos; videoconferências que estão atingindo a massa e se tornando cada vez mais fáceis de usar.
O impacto da Globalização 3.0 também tem sido realçado pelo fato de que está acontecendo uma convergência tripla de três forças separadas, que têm potencial para causar mudanças significativas na sociedade. Tudo isso se combina em uma convergência tripla das seguintes forças:
*Uma nova plataforma de negócios surgiu* – Ela é global e ativada pela internet. Essa plataforma pode ser acessada por milhões de negócios ou pessoas, de qualquer lugar do mundo, para começar, crescer e se beneficiar de suas ideias. Pela primeira vez na história, as pessoas não precisam de grandes recursos para começar um negócio.
*Novas maneiras de colaboração horizontal surgiram* – então, em vez de esperar para que o chefe estabeleça tarefas específicas, pessoas talentosas podem se direcionar nos projetos que trabalham. Indivíduos irão colaborar ainda com as empresas para encontrar novas maneiras de adicionar mais valor para suas transações de negócios.
*Por volta de três bilhões de pessoas foram adicionadas aos mercados comerciais atuais* – à medida que a China, Índia, Rússia, Europa Oriental, América Latina e Ásia central abrem suas fronteiras e se juntam ao livre mercado.
O mundo achatado e a convergência tripla irão impactar profundamente os Estados Unidos, os países em desenvolvimento, as empresas e também a geopolítica. O surgimento de um nível de negócios que grande parte da população global pode utilizar para seus propósitos particulares, é provavelmente um divisor de águas na história. A chave para lidar com isso, no entanto, é gastar mais tempo pensando nos próximos passos e menos tempo tentando culpar alguém quando as mudanças gerarem desconfortos e embaraços.
As áreas mais impactadas serão:
*Campeão de livre mercado:* Os EUA sempre foram os primeiros em relação ao livre comércio. Com os impactos da Globalização 3.0, alguns sugerem que os Estados Unidos fechem suas fronteiras e se concentrem em crescer sua economia doméstica. Se o país fizer isso, terá mais a perder do que a ganhar. A Globalização 3.0 vai gerar uma demanda crescente por bens e serviços, grandes inovações e um aumento na prosperidade ao redor do mundo. E se os Estados Unidos têm alguma esperança de continuar na frente em relação a esse tipo de desenvolvimento, precisam continuar a ter fronteiras de livre comércio e fé na habilidade da sua população de criar produtos e serviços de valor agregado.
A maioria das pessoas acredita que a competição econômica entre as nações só funciona de uma maneira – a única forma de estar na frente da competição é se outra nação ficar para trás. Isso não é verdade. A globalização está expandindo o tamanho da economia global como um todo. Não apenas o tamanho da economia global está crescendo, mas também um maior número de pessoas possui renda disponível para consumir. Essas novas oportunidades são importantes para os Estados Unidos e para o mundo.
*O mercado de trabalho será alterado:* Os empregos que serão gerados pela Globalização 3.0 provavelmente serão baseados nas seguintes habilidades e competências:
* Colaboradores que podem trabalhar em grupos;
* Sintetizadores que unem coisas diferentes;
* Comunicadores que conseguem simplificar questões complexas;
* Alavancadores que combinam ideias humanas com computadores;
* Sistemas que crescem e aprendem constantemente;
* Engenheiros que constroem sistemas ambientalmente sustentáveis;
* Localizadores que utilizam tecnologias globais;
*Todos precisarão de mais educação:* Para equipar as pessoas para o sucesso nas condições econômicas criadas pela Globalização 3.0, os educadores americanos precisarão mudar seu modo de ensinar. Em particular, existem quatro temas gerais que devem ser enfatizados:
*Todos precisam aprender a aprender* – Em um mundo achatado, as pessoas precisarão constantemente aprender novas maneiras de fazer tarefas antigas ou novas.
*Paixão e curiosidade precisam ser encorajados* – Em um mundo achatado, todos possuem mais ferramentas disponíveis para seguir suas paixões.
*Todos precisam melhorar suas habilidades interpessoais* – Em um mundo conectado, você precisa ser bom em gerenciar relacionamentos pessoais se você quer ter uma chance real de colaborar de maneira produtiva.
*As pessoas precisam desenvolver suas próprias habilidades* – Para que, assim, elas possam enfrentar novos desafios, manter relacionamentos e se tornarem melhores em analisar o todo – ao invés de simplesmente analisarem um único componente.
*Atitude proativa será necessária:* Embora o Estados Unidos tenha muitas qualidades que devem ser convertidas em vantagens competitivas na Globalização 3.0, isso não tem acontecido. O país está caindo efetivamente em uma “crise silenciosa” que não está recebendo muita atenção. Em vez de investir em energia renovável, ciência e educação, a nação está inerte. É importante, então, mudar esse quadro e agir.
*Uma liderança política será necessária:* Está na hora de os americanos se levantarem e responderem aos desafios impostos pela Globalização 3.0 Os desafios que um mundo achatado apresentam para os EUA são intensos, mas as oportunidades em avançar para um futuro com confiança também são. Está na hora de os Estados Unidos aproveitarem as oportunidades para fazerem a diferença.
Para isso acontecer é necessário:
Os líderes políticos americanos em níveis nacionais, estatais e locais precisam chamar a população para a ação.
O conceito de emprego vitalício precisa ser substituído pelo ideal de empregabilidade vitalícia. Os trabalhadores precisam ter ferramentas que possam usar para desenvolver novas habilidades sob as demandas da Globalização 3.0.
Os programas de assistência governamentais precisam ser reformulados. O que eles estão tentando fazer - fornecer segurança as pessoas - é bom, mas é péssimo quando os sistemas de assistência desencorajam as pessoas a trabalharem.
As corporações globais precisarão descobrir o que “ser um cidadão responsável do mundo” significa. Elas precisarão decidir se querem empregar pessoas que trabalham por baixos salários e utilizar processos de fabricação que danificam o meio ambiente ou querem se tornar empresas éticas e transformadoras.
As habilidades de criação dos filhos das pessoas precisarão ser aprimoradas. Os pais precisarão dizer a seus filhos para desligarem a televisão ou os jogos de videogames e trabalharem no tipo certo de educação.
Além dessas áreas de impacto para os Estados Unidos, a Globalização 3.0 também impactarão outras áreas:
Países em desenvolvimento: Os países em desenvolvimento enfrentam alguns desafios enquanto tentam criar o ambiente correto para que sua população e suas empresas prosperem em um mundo achatado. Para avançar no mercado criado pela Globalização 3.0, os países em desenvolvimento precisam fazer as mesmas coisas que os países desenvolvidos já fizeram:
Focar em criar a infraestrutura correta, para que muitas pessoas tenham acesso à informação do mundo achatado.
Fornecer oportunidades educacionais corretas, para que as pessoas, especialmente os jovens, possam aprender a colaborar e utilizar a inovação na globalização.
Introduzir um sistema de governança completo com boas políticas fiscais e um sistema legal estável, para que as pessoas possam cuidar de seus problemas diários da maneira mais produtiva possível. Historicamente, reformas que começaram do governo não funcionaram bem para os países em desenvolvimento, já que existe uma longa lista de ditadores que utilizaram esses projetos de desenvolvimento em benefício próprio. Portanto, parece que a mudança nessas sociedades deve surgir da população. Existindo um nível bem estabelecido de demanda por uma melhor educação, infraestrutura reformada, instituições reguladoras e entidades comerciais, será possível preencher alguns buracos deixados pela liderança política atual desses países.
Os países em desenvolvimento precisam remover seus pontos de fricção. Esses pontos de fricção impediram no passado a utilização da globalização como vantagem e vão continuar existindo no futuro, a menos que sejam resolvidos. Quando o bem social da maioria das pessoas é combinado com uma liderança dinâmica, ganhos rápidos podem acontecer.
Empresas: Para as empresas que pretendem prosperar sob as condições do mercado criadas pela Globalização 3.0, existem sete regras que devem ser seguidas:
Quando você se sentir encurralado, não construa muros, procure por uma pá – Cave profundamente dentro de você. Encontre a competência central da sua empresa, descubra o que você é capaz de fazer no mundo digital e use isso para impulsionar seu negócio em um mundo achatado.
Aprenda a pensar grande – Aproveite as oportunidades de todas as novas ferramentas de colaboração. Acelere as coisas com a cadeia de suprimentos, terceirização, insourcing e todos os esteróides.
Aprenda a pensar pequeno – Forneça a seus clientes as ferramentas que eles precisam para agir. Adapte suas tecnologias e processos de negócios para que seus clientes sintam que seus produtos e serviços são criados para suas preferências e necessidades individuais.
Sempre tenha em mente que em um mundo achatado, as melhores empresas são as que mais colaboram – Domine transações complexas fazendo parcerias com outras empresas para benefício mútuo. Você não vai contar com todas as competências e habilidades em sua empresa, então colabore com as demais.
Continue saudável identificando regularmente seus pontos fortes – Terceirize todas as outras coisas. O sucesso a longo prazo nos negócios é simples: construa suas próprias forças como uma organização e então use as melhores economias de escala para todas as outras coisas.
Terceirize para vencer – E não para encolher sua força de trabalho. Isso permite que você inove rapidamente e por um menor custo, ao mesmo tempo em que cresce, ganha market share e contrata mais pessoas com especializações diferentes.
Seja um empreendedor social ativo – Tenha em mente que é sempre melhor ensinar alguém como pescar do que dar o peixe. Encontre maneiras práticas de ajudar os outros nos países em desenvolvimento.
Geopolítica: A Globalização 3.0 tem o potencial para influenciar profundamente as relações internacionais. Essa conclusão é baseada em alguns fatos muito óbvios sobre as forças que achataram o mundo:
* A disponibilidade de uma plataforma de comunicação de baixo custo, como a internet, tornou a geração de ideias ainda mais fácil, saindo das sociedades restritivas para todo o mundo. O equilíbrio de poder entre os governos e as pessoas está se movendo e as consequências a longo prazo ainda não são aparentes.
* Quando os países são uma parte integral das cadeias de suprimentos que atravessam o mundo, existe um menor apetite para a chamada “aventura geopolítica”. Isso significa que as pessoas que estão à margem das cadeias de suprimento e dependem das mesmas para sua sobrevivência, estão menos propensas a aceitar e lutar por mudanças.
* Alguns analistas temem que a globalização significará que cada cultura vai se parecer cada vez mais com os Estados Unidos. No entanto, enquanto a Globalização 3.0 avança, o que está acontecendo é que, cada vez mais, a cultura local está se movendo para a Web, criando uma rede muito mais rica. Longe de ser uma homogeneização de culturas, o mundo achatado vai ver a globalização de uma paleta rica de culturas locais, artes, estilos e preferências.
A Globalização 3.0 tem fornecido, em sua essência, uma enorme quantidade de ferramentas para o mundo. O desafio é encorajar as pessoas a utilizarem essas ferramentas para colaborar de maneira produtiva, em vez de tentar destruir o que já foi criado.
Os Estados Unidos sempre foram um exemplo de uma sociedade meritocrática, em que qualquer um pode trabalhar para alcançar seus sonhos e objetivos. Com o avanço da Globalização 3.0, os EUA precisam continuar a funcionar como uma “fábrica de sonhos” e não se fecharem para o resto do mundo.
As economias mundiais emergentes também enfrentam grandes desafios com a Globalização 3.0. Elas precisam se adaptar às mudanças e adotar ações que já foram tomadas pelas economias desenvolvidas do mundo. Com isso, podem também crescer e se desenvolver.
Dica do 12': Se você gostou deste microbook e quer aprender um pouco mais sobre a evolução da economia, confira nosso microbook de O Capital no Século XXI!
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Thomas Loren Friedman é um jornalista estadunidense, atualmente editorialista do jornal The New York Times. Suas colunas, concentradas principalmente no tema relações internacionais, são publicadas nas quartas e sextas. Defende um compromisso de paz entre Israel e a Palestina, a modernizaçã... (Leia mais)
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